2° ANO
ATIVIDADES
(1° semana de maio)
FILOSOFIA: A VIRTUDE EM ARISTÓTELES E SÊNECA
PROJETO DE VIDA: OUTRA CONCEPÇÃO DE FELICIDADE
SOCIOLOGIA: ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
FILOSOFIA
O que é ser feliz?
É possível ser feliz em nossa sociedade?
Existe alguma relação entre a felicidade, a justiça e a bondade?
Ser feliz ou ser fiel aos próprios desejos? | Maria Homem
ATIVIDADES
(1° semana de maio)
FILOSOFIA: A VIRTUDE EM ARISTÓTELES E SÊNECA
PROJETO DE VIDA: OUTRA CONCEPÇÃO DE FELICIDADE
SOCIOLOGIA: ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
FILOSOFIA
A VIRTUDE EM ARISTÓTELES E SÊNECA
Djaci Pereira Leal
É possível ser feliz em nossa sociedade?
Existe alguma relação entre a felicidade, a justiça e a bondade?
Ética e Felicidade
"Partindo de um conceito básico de ética como “saber-viver, ou a arte de viver” (SAVATER, 2002), pode-se dizer que os homens tudo fazem para viver e viver bem. É preciso esclarecer um outro conceito muito importante para a ética – a felicidade.
Pode-se afirmar que, para Aristóteles, a felicidade é o resultado do
saber viver. Entendendo a ética como a arte de viver, o resultado desse
viver será a felicidade. Ao discutir o que é felicidade é possível perceber que não há um único conceito e entendimento, mas vários. Assim,
vamos buscar entender o que na Antigüidade orientavam os filósofos Aristóteles e Sêneca aos seus contemporâneos: o que fazerem para atingir a virtude, e, portanto, serem felizes.
A virtude, que segundo Aristóteles, é o que vai garantir ao homem
a felicidade, é “o hábito que torna o homem bom e lhe permite cumprir bem a sua tarefa”, a virtude é “racional, conforme e constante”.
(ARISTÓTELES, 2001)
Para o Estoicismo, escola filosófica da qual participa Sêneca, a felicidade consiste em viver segundo a razão – o Logos. Viver segundo a
natureza, pois o homem é de natureza racional. Portanto, entendem os
estóicos que ser virtuoso é viver segundo a razão.
A felicidade não é a mesma e única para todos os filósofos e momentos históricos. No entanto, vamos trabalhar aqui com apenas dois
filósofos da Antiguidade, com concepções e momentos históricos bem
diferentes, e teremos como norte das discussões a virtude, ou seja, o
que ambos apresentam como necessário aos homens na busca do bem
viver.
Vamos buscar o que Aristóteles e Sêneca apresentam como referencial para os homens de sua época no sentido de orientá-los em busca da felicidade. Como cada filósofo apresentou suas idéias em busca de
respostas para o que acontecia em sua época, ou seja, pensaram sua
época e buscaram discutí-la, explicá-la e, sobretudo, apresentar o que
era necessário para sobreviver àquele momento, portanto, assim como qualquer um de nós, também os filósofos são homens de seu tempo, e para entendê-los é preciso estudar um pouco o momento histórico que viveram.
Aristóteles (384-322 a.C.) é proveniente da Macedônia e vem para Atenas, centro intelectual e artístico da Grécia, no século IV a.C. para estudar, onde ingressou na Academia de Platão. Permaneceu na Academia até a morte de Platão.
Aristóteles (384-322 a.C.) é proveniente da Macedônia e vem para Atenas, centro intelectual e artístico da Grécia, no século IV a.C. para estudar, onde ingressou na Academia de Platão. Permaneceu na Academia até a morte de Platão.
Como atingir a felicidade?
Aristóteles, em sua obra Ética a Nicômacos, discute a finalidade de
toda arte, indagação, ação e propósito da vida humana e conclui que é
sempre o bem a que todas visam. Ao discutir qual seria este bem que
é a finalidade da vida humana, Aristóteles nos apresenta a felicidade.
Só que ao mesmo tempo em que afirma que a felicidade é o bem supremo, pergunta-se pela função própria do homem.
[...] o bem para o homem vem a ser o exercício ativo das faculdades
da alma de conformidade com a excelência, e se há mais de uma excelência, de conformidade com a melhor e mais completa entre elas. Mas devemos acrescentar que tal exercício ativo deve estender-se por toda a vida,
pois uma andorinha não faz verão [...]; da mesma forma um dia só, ou um
certo lapso de tempo, não faz um homem bem-aventurado e feliz. (ARISTÓTELES)
Pressupondo que a felicidade é a finalidade de nossa vida, Aristóteles preocupa-se em demonstrar que a vida humana possui em si uma
finalidade, ou seja, uma função para a qual está dada. E, portanto, tal
finalidade se objetiva dentro da função a que a vida acontece. Sendo
assim, a felicidade resultará do atendimento a esta função. O que está
pressuposto não é a felicidade em si mesma, mas a relação da mesma
com a arte de viver, com o saber viver que estamos discutindo desde
o início. E aqui cabe então atentarmos para o que Aristóteles nos apresenta como sendo a felicidade:
[...] Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como
este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma, e nunca por
causa de algo mais; mas as honrarias, o prazer, a inteligência e todas as outras formas de excelência, embora as escolhamos por si mesmas /.../, escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que através delas seremos
felizes. Ao contrário, ninguém escolhe a felicidade por causa das várias formas de excelência, nem, de um modo geral, por qualquer outra coisa além
dela mesma. (ARISTÓTELES, 2001)
Aristóteles fundamenta a ética, arte de bem viver, tendo como referência a função do homem, ou seja, da vida humana, pois não se trata da vida de um homem, mas do ser humano, e aponta para a felicidade como sendo a busca, em si mesma, da vida humana, ou seja, o
bem supremo a que toda arte, indagação, ação e propósito devam ter
em vista. A partir da obra Ética a Nicômacos busca-se entender o que,
segundo Aristóteles, é preciso para ser feliz".
(Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Filosofia:
Ensino Médio.
Filosofia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006).
Filosofia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006).
RESPONDA A ATIVIDADE:
PROJETO DE VIDA
OUTRA CONCEPÇÃO DE FELICIDADE
Nos vídeos a seguir o professor Clóvis de Barros Filho e e a professora Maria Homem apresentam outras perspectivas sobre a felicidade, e ambos abordam questões fundamentais para continuarmos nossa reflexão.
A felicidade é inútil | Clóvis de Barros Filho
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
Algumas vezes ao andar
pelas ruas, nós perguntamos como a vida em sociedade é desigual em uma mesma
cidade nos deparamos com pessoas muito ricas e outras muito pobres. E perguntamos porque os mais pobres vivem em
habitação que mais se parecem com verdadeiros guetos sem a presença efetiva do
Estado largados a sua própria sorte, por um outro lado nesta mesma cidade tem
uma pequena parcela da população que vive muito bem com seus muros altos com
suas piscinas viajando para o exterior e andando com seus carros blindados com
os vidros fechados para garotos maltrapilhos pedindo dinheiro nos faróis
sobrevivendo de restos. Como já estudamos em sala de aula isto se dá dentro de
uma estratificação social.
Então vamos entender, estratificação social é usado para classificação
que envolve indivíduos e grupos de acordo
com suas condições socioeconômicas. Podemos entender que isto se dá
quando uma pessoa ou um grupo social leva vantagem e tem privilégios em
detrimento de outros, isto em Sociologia dá-se o nome de estratificação social.
Alguns estudiosos vão
dizer ser esta uma característica histórica da
sociedade e pode ser observada desde o início das civilizações, dentro deste
entendimento ser a estratificação criada por critérios econômicos, culturais e religiosos.
Ainda relembrando as
aulas deste humilde professor a estratificação é diferente de uma desigualdade
social criada dentro de uma sociedade igualitária estratificação é quando há
uma desigualdade estrutural ou melhor uma sociedade excludente com as
oportunidades direcionadas para um determinado grupo.
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